
Não pertenço ao acto de falar ao longo, acto tal de incansáveis ‘speech-outs’, que não sou falastrão o verso ao contra-verso, ao invés do inverso.
Jamais fui de ‘glória dos machistas’, do inabalável ‘bigode’ que sobreguarda suas índoles tolas divergindo aos seus medos infantis. Não tomo por real ou garantindo a fúria da fase, quando por debaixo do grosso há apenas um lindo emocional, quando há apenas aquele que possa chorar.
Não julgo por julgar apenas, eu analiso por necessitar, ou domo por apenas saber e perco por apenas não poder. Não sou apenas feito do porquê da visão, transbordando em realidade, cuspindo a veracidade, feito de convicções sou, não das controvérsias, figuro antes de usar, de querer, de ‘estar’, figuro porque sei do amanhã, não por medo, mas por precaução.
É não pertencer, não apenas deixar-se ser, se se tratando de não ver-se, sentir-se não pelo espelho, mas por suas mãos, no rosto, nos olhos, nos lábios, quisera alguém já houvera feito, é bom ver-se no real, as vezes.
Não pertenço à eles que são, estão, ansiam, giram e tentam o ‘não’.
Pertenço à autenticidade, por ser único, capaz e verdadeiro, pertenço a mim, por mim e comigo!
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