domingo, 28 de fevereiro de 2010

São ELES



E são assim que são. Por uma vida bem percorrida, passada, e totalmente por se adivinhar. São eles que tendem a ficar, que permutam nossos viveres mais reclames, que convivem com o acaso de nossas vidas, juntas.
Eles que transformam belos momentos nos mais lindos e eternos, cada simples acto que explode o raiar de nosso sorriso. Eles que aprofundam as decisões mais sabias, que tocam por completo um delicado erro de nossas sublimes mentes. Que mutilam o mundo por nos proteger, que aderem a cursos inimagináveis por sermos únicos.
Aqueles que exercem nome, nação, idéias justas e imutáveis. Aqueles travessos que julgam, que jogam, que culpam e usam, aqueles más que não maltratam do lado irreal, que entendem, que sabem e que põem charadas ousadas, fixas e arrebatadoras.Tais estes que invadem, curam e desabam mundos, infiéis, justos e certos, certeiros.
Sufocantes que apertam até que o sangue deixe de correr, ladrões que deixam de viverem suas vidas a fim das demais. Índios que usam sempre monopólio invés de criar, ter e doar. Advogados: sempre defendem e procuram a causa, traíras que aplicam golpes pelas costas e tiram o bom soar de seu regozijar, contudo. Primogênitos: que só eles existem, ninguém mais sabe ser igual ou possui indiferença.
Cultos, decentes e ferozes que modificam razões ao longo do problema, a cada solucionar do mesmo, inteligentes, fugazes e taxativos: aqueles que curam à preço de vantagem. Santos ao invés de Diabos, bobos a procura sempre do porquê. Linfomaniacos: roubam, escondem e nunca se curam.
Criativos, que nunca te deixa cair em tristezas, em lágrimas, estes fazem par com os inquietos e divertidos. Os sábios, que te confortam com palavras seguidas de um forte abraço. Os atuais então, sempre ali, por sempre ali, que jamais estará se precisares. Os monges: que rezam, dissipam e intervêm por seus pesares por entre pensamentos curativos. Os imbecis, que apenas não são!
Os pais, mães e donos. Que te cuida, modificam e preocupam-se. Os mendigos, sempre procurando um lar, os sem dor, sem emoção: insípidos. Os falastrões: que nada sabem, porém com um punhado de palavras na boca. Muitos que desperdiçam, que vendem, que destroem, que mutilam e implementam: Os Impuros. Tantos que gritam, torcem, morrem e perpetuam-se: Os Anjos.
Esses que existem, que significam, que sobrepõem e toca-nos, senhores de índoles, de coragem, de perspectivas, de verdade. Tão, quais, muitos, tantos, tolerantes, filhos, deuses, matadores, chefes, prostitutos, de todo o ciclo e distinção.
Eles, esses, nossos: AMIGOS.

[TEXTO EM HOMENAGEM A CHINCHILLA, MINHA QUERIDA AMIGA QUE HOJE FOI-SE, PROBLEMAS DE TRABALHO, FOMOS SEPARADOS POR CUSTO DO ACASO. FIZ O TEXTO PRESENTINDO ALGO, E ENTÃO CHEGOU, TE AMO MUITO MINHA AMIGA]

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