
E são assim que são. Por uma vida bem
percorrida, passada, e totalmente por se adivinhar. São eles que tendem a
ficar, que permutam nossos viveres mais reclames, que convivem com o acaso de
nossas vidas, juntas.
Eles que transformam belos momentos
nos mais lindos e eternos, cada simples acto que explode o raiar de nosso
sorriso. Eles que aprofundam as decisões mais sabias, que tocam por completo um
delicado erro de nossas sublimes mentes. Que mutilam o mundo por nos proteger,
que aderem a cursos inimagináveis por sermos únicos.
Aqueles que exercem nome, nação,
idéias justas e imutáveis. Aqueles travessos que julgam, que jogam, que culpam
e usam, aqueles más que não maltratam do lado irreal, que entendem, que sabem e
que põem charadas ousadas, fixas e arrebatadoras.Tais estes que invadem,
curam e desabam mundos, infiéis, justos e certos, certeiros.
Sufocantes que apertam até que o
sangue deixe de correr, ladrões que deixam de viverem suas vidas a fim das
demais. Índios que usam sempre monopólio invés de criar, ter e doar. Advogados:
sempre defendem e procuram a causa, traíras que aplicam golpes pelas costas e
tiram o bom soar de seu regozijar, contudo. Primogênitos: que só eles existem,
ninguém mais sabe ser igual ou possui indiferença.
Cultos, decentes e ferozes que
modificam razões ao longo do problema, a cada solucionar do mesmo,
inteligentes, fugazes e taxativos: aqueles que curam à preço de vantagem.
Santos ao invés de Diabos, bobos a procura sempre do porquê. Linfomaniacos:
roubam, escondem e nunca se curam.
Criativos, que nunca te deixa cair em
tristezas, em lágrimas, estes fazem par com os inquietos e divertidos. Os
sábios, que te confortam com palavras seguidas de um forte abraço. Os atuais
então, sempre ali, por sempre ali, que jamais estará se precisares. Os monges:
que rezam, dissipam e intervêm por seus pesares por entre pensamentos
curativos. Os imbecis, que apenas não são!
Os pais, mães e donos. Que te cuida,
modificam e preocupam-se. Os mendigos, sempre procurando um lar, os sem dor,
sem emoção: insípidos. Os falastrões: que nada sabem, porém com um punhado de
palavras na boca. Muitos que desperdiçam, que vendem, que destroem, que
mutilam e implementam: Os Impuros. Tantos que gritam, torcem, morrem e perpetuam-se:
Os Anjos.
Esses que existem, que significam,
que sobrepõem e toca-nos, senhores de índoles, de coragem, de perspectivas, de
verdade. Tão, quais, muitos, tantos, tolerantes, filhos, deuses, matadores,
chefes, prostitutos, de todo o ciclo e distinção.
Eles, esses, nossos: AMIGOS.
[TEXTO EM HOMENAGEM A CHINCHILLA, MINHA QUERIDA AMIGA QUE HOJE FOI-SE, PROBLEMAS DE TRABALHO, FOMOS SEPARADOS POR CUSTO DO ACASO. FIZ O TEXTO PRESENTINDO ALGO, E ENTÃO CHEGOU, TE AMO MUITO MINHA AMIGA]
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